sábado, 8 de setembro de 2012

Útero Pestilento

Dor, incalculável
Raiva, incontrolável
Paz, inalcançável
Não preciso pensar, não posso raciocinar
Tenho de cumprir meu propósito
Não tenho propósito
Ai de destruir, matar, violentar
Vou violar o humano, vou estuprar o mundo
Não há liberdade alguma pra ninguém, não há nada
Morte; o que te espera em meus braços
Em seu destino final, sem piedade, sem amor
Um tabu obscuro, uma escuridão em discordância
Ai de acabar com a esperança
O mal encarnado, o inferno em um ser
A psicanálise das trevas, manifestada em sangue
Venha, lute, me ataque!
Sinto sua ira...
Isso dói...
Mas isso... isso é... delicioso!