segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Lorde do Castelo Demoníaco

Eis que vem mais um deles, outro opositor
Eu deixei avisado a teu ancestral que não teria piedade
Que eu o mataria, assim como toda a humanidade
Aquela que tirou de mim o amor, se não bastasse uma, duas vezes
Eles insistiam em minha dor, agora eu insisto na deles
Verão meu poder, conhecerão meu sofrimento
E você não me impedirá, não pode, é apenas mortal
Se me derrotar, sabe que vou voltar, a morte é minha confidente
Uma linhagem toda que nunca me selou para sempre
Só preciso que um falhe, e o caos se inicia
Será você o dono chicote deste século que vai me libertar?
Não... Você tem olhos corajosos, tem poder
Tem o mesmo olhar que um amigo, tão distante
E mesmo que seja apenas um homem, não entendo
Por quê não posso destruí-lo?
Aliás, que é um homem?

sábado, 8 de setembro de 2012

Útero Pestilento

Dor, incalculável
Raiva, incontrolável
Paz, inalcançável
Não preciso pensar, não posso raciocinar
Tenho de cumprir meu propósito
Não tenho propósito
Ai de destruir, matar, violentar
Vou violar o humano, vou estuprar o mundo
Não há liberdade alguma pra ninguém, não há nada
Morte; o que te espera em meus braços
Em seu destino final, sem piedade, sem amor
Um tabu obscuro, uma escuridão em discordância
Ai de acabar com a esperança
O mal encarnado, o inferno em um ser
A psicanálise das trevas, manifestada em sangue
Venha, lute, me ataque!
Sinto sua ira...
Isso dói...
Mas isso... isso é... delicioso!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Estrela Morta


Você finalmente chegou, meu caro
Desde já quero que saiba que te odeio
Te odeio do fundo do meu coração
Odeio a tudo e a todos
Odeio cada ser vivo existente no universo
E antes de mais nada, não diga que não posso
Eu conheço todos, e sei o que me fizeram
Me negaram
Negaram minha felicidade, me abandonaram
Me isolaram, me deixaram sozinho
Minha frieza tem fundamento, tem razão
Minha ira tem a justiça a seu lado
Quando você sentir ela em sua carne, lembre-se
Te odeio, sempre odiarei
O universo me deixou só
Agora eu sofrerei eternamente
Mas... eu não estarei só se todos estiverem sofrendo comigo
É, se todos vamos sofrer juntos
Se eu não posso ser feliz...
Se eu não posso sentir alegria... ninguém mais pode!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Hiper Dimensão

Venha, criatura
Mostre-me essa coisa estranha
Essa coisa que não mais compreendo
Me tiraram a visão para essas coisa, por isso meu olho sangra
Tente me fazer entender, mesmo que eu não consiga
Esse sentimento bizarro de proporções ilimitadas
Algo que dizem tão poderoso, desconheço isso
Por quê insiste em me ensinar?
Não há como, não posso
Isso... isso não existe
Não, isso não passa de ficção
Pare, não quero mais aprender
Suma daqui, ou te apagarei de sua miserável existência
Você vem sem ser chamado para me forçar algo assim?
Insolente, não preciso ver isso, entender isso
Pare! Já disse, isso é inútil!
É o retrato da fraqueza, não entende?
Não quero isso!
Não quero amor!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Lua Demente


Descanse em paz, pequenino
Não há mais tempo
Não há esperança para esse mundinho
Esse espaço tão diminuto
Esqueça teu objetivo, não há porque continuar
Abandone teus sonhos, pois não há mais como realiza-los
Três dias já se foram, e ainda na torre de pedra você se encontra
Não há o que fazer, preso no tempo, não há relógio que o salve
Deixe-me terminar teu desespero
Deixe-me apenas cumprir meu destino
Deixe-me...
Eu... eu vou consumir
Consumir... consumir tudo

domingo, 22 de julho de 2012

Mascara de Um Deus das Trevas

E então você sumirá
A escuridão prevalecerá
O tempo está contra você, não há como fugir
O espaço é pequeno, não tem onde se esconder
Cada piscar de olhos te traz mais e mais perto de teu destino
Não vai fugir, não vai sobreviver
Minha vida é sua morte, você sabe disso
Eu estou onde menos espera
Te vendo
Sou onipotente, onipresente, mas não sou teu protetor
Meu poder cresce cada vez mais, sou supremo, mas não sou teu senhor
Aqui jaz tua esperança, não precisa dela para onde vai
O vale da morte é onde você deve estar
Para lá vou te mandar
Nada nem ninguém vai impedir está tragédia
Quando um universo sucumbiu a mim

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Guerra dos Males

Um novo mal desperta, a luta recomeça, e todos os heróis são necessários
Destruição, corrupção e acima de tudo o causador de tudo: a escuridão
Não mais um confronto, mas sim dois, e um deles de gravidade imensa
Guerreiros levantam suas espadas e juram destruir o mal, mas não é apenas um
A verdadeira batalha, uma luta desesperada entre a escuridão e ela mesma
Quando duas forças negativas se chocam, não querem mais nada além de sangue
Tentam apagar tudo em sua frente, até seu reflexo se ele entrar em seu caminho
Nada se opõe, nada no mundo pode ser teu inimigo, ou suas cinzas o esperam
Benevolente cavalheiros, preparem-se! Esta pode muito bem ser tua batalha final!